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Na passada sexta feira, dia 22 de Junho foi publicada no Diario Digital, do Sapo a seguinte notícia: "O sistema de videovigilância vai ser generalizado a todas as escolas no próximo ano lectivo, garantiu hoje a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, em entrevista à Antena 1.
Em declarações à rádio, a ministra afirmou que a instalação de câmaras vai permitir, sobretudo, «proteger as escolas do exterior», uma vez que se têm registado «alguns assaltos» a estabelecimentos de ensino, com roubo de equipamento.
«Para criar melhores condições de trabalho para os professores e para as escolas e um clima de maior confiança para os alunos, o que está previsto é a instalação dos sistemas de vigilância. Já era um compromisso para este ano e estamos a cumpri-lo. [O Ministério da Educação] vai criar condições para que todas as escolas possam dispor desse equipamento», afirmou.
A generalização de circuitos de videovigilância nos estabelecimentos de ensino foi anunciada já em Janeiro, na sequência de um encontro entre o Ministério da Educação e o grupo coordenador do Programa Escola Segura.
Nessa reunião, que contou com a presença da ministra e do secretário de Estado da Educação, a tutela analisou igualmente a instalação de sistemas de alarme e a possibilidade de generalizar a utilização de cartões electrónicos dos alunos nas escolas do ensino básico e secundário.
Segundo um relatório da PSP divulgado no final de 2006, a criminalidade nas escolas portuguesas aumentou 15 por cento no passado ano lectivo, tendo sido efectuadas 46 detenções pelos efectivos do Programa Escola Segura, principalmente por roubo, tráfico de droga, agressões e furtos.
Em Novembro, o Governo anunciou uma reestruturação deste programa, criando uma equipa de missão que, até 2009, vai avaliar a situação de violência nos estabelecimentos de ensino e propor novas políticas de segurança."
No momento em que li esta notícia apeteceu-me logo escrever um comentário sobre ela, mas tive dificuldade. Passei o fim de semana a pensar nisto, hoje fui ver alguns comentários à notícia (dos quais discordo) e só agora decidi escrever. Talvez a vídeo vigilância ajude na identificação de alguns problemas, mas a meu ver, não será a solução, porque esta ultrapassa toda as barreiras físicas. Os delinquentes que assaltam a Escola são parte de uma Sociedade que foi f(de)formada pela própria Escola, de onde talvez a Família se tenha demitido de uma parceria de formação. Só quando este triângulo (Escola, Sociedada, Família) funcionar na prática, sem demagogias, a violência diminuirá e as câmaras de vigilância poderão ajudar. Como se faz? Acho que também não sei... Talvez passe pelo regresso da autoridade, sem autoritarismo, às escolas, talvez por famílias presentes, talvez pelo fim da escola de massas: igual para tantos diferentes, se calhar é preciso apostar nas reais capacidades e objectivos de cada um ...
Avaliar os outros implica valores como justiça, consciência, clareza, imparcialidade, objectividade, conhecimento... por isso, é difícil avaliar os trabalhos de outrém, e até os nossos. No entanto, avaliar as WebQuests elaboradas pelos supercolegas foi uma tarefa facilitada por ter sido desenvolvida em conjunto (com o supercolega Domingos) e por ser apoiada num instrumento de avaliação das WebQuest, que nos alertou para os aspectos de maior relevância a ter em conta neste tipo de recurso, o que permitiu, ainda, fazer a auto - avaliação da nossa própria WebQuest. Nesta fomos, desde logo encontrando aspectos que já alterariamos ...
Em conclusão, considero que todos atingimos o objectivo a que nos propusemos uma vez que alguns de nós foi a primeira vez que contactamos com este recurso, e os trabalhos elaborados estão dentro do nível "Bom".
De acordo com as Competências Gerais (DEB, 2001) e com o Decreto – Lei nº6/2001 de 18 de Janeiro, que estabelece os Princípios Orientadores da Reorganização Curricular do Ensino Básico, é fundamental o recurso a Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), de forma a favorecer o desenvolvimento de competências numa perspectiva de formação ao longo da vida. Como afirma D’Eça (1998), “temos que conciliar o ensino com os novos rumos da vida moderna, com os meios informáticos, com as novas tecnologias de informação e comunicação, com o recurso às redes” (p.17).
Uma actividade interessante para utilização da Internet nas aulas de ciências é a WebQuest. Este conceito foi apresentado, em 1995, por Bernie Dodge e Tom March e trata-se de uma estratégia de aprendizagem que assenta numa pesquisa orientada, em que toda, ou a maior parte, da informação com que os alunos interagem provem da Internet. Consiste num meio de aprendizagem e de desenvolvimento de competências, designadamente de autonomia na aprendizagem (D’Eça, 1998) e promove a interdisciplinaridade.
O recurso a WebQuests, para o ensino das ciências, pode considerar-se adequado uma vez que se trata de uma actividade orientada para a resolução de problemas. As metodologias que integram este recurso prevêem a possibilidade da realização de actividades, pelos alunos, de uma forma autónoma, colaborativa, cooperativa e intensa de construção de conhecimentos (Cruz, 2006). A utilização deste recurso leva, ainda, os alunos, à procura, à partilha, à investigação, à negociação, ao confronto de ideias e, de uma forma crítica, à selecção da informação mais relevante. No entanto, uma vez que são fornecidas informações gerais ao resolvedor (Dodge, 1995) evitam-se perdas de tempo, em navegações sem rumo. A WebQuest é uma forma de introduzir as Tecnologias de Informação e Comunicação na sala de aula, nomeadamente a Internet, enquanto auxiliadora da construção de conhecimentos por parte dos alunos, mas de uma forma minimamente estruturada (Silva & Leite, 2003), uma vez que apresenta a tarefa a realizar, descreve o processo a usar na realização da dita tarefa, fornece os recursos a utilizar, descreve o sistema de avaliação a adoptar e conclui, promovendo uma reflexão sobre o trabalho realizado e sobre eventuais novos problemas.
Segundo Silva (2006), as WebQuests apresentam vantagens ao nível do desenvolvimento de competências de resolução de problemas, embora a aprendizagem baseada na resolução de problemas (ABRP) proporcionada pela resolução de uma WebQuest seja de natureza mais fechada do que a ABRP tal como é sugerida por Lambros (2004).
A maioria dos fenómenos geológicos reveste-se de alguma subjectividade, para os alunos, uma vez que não podem ser vistos, assentando a sua explicação em modelos. Por isso, a utilização de WebQuests reveste-se de enorme importância, na leccionação dos conteúdos abordados, por permitir o recurso a sites onde se podem visualizar simulações dos fenómenos, como por exemplo os que se relacionam com a Dinâmica Interna do Planeta, tais como o movimento de placas litosféricas.
Alguns links de WebQuest de Ciências
Estes são apenas 4 dos exemplos disponíveis na Internet, e que podem ser usados pelo professor, para utilização directa ou como modelos para construção de outras, dentro desta temática.
Já não é "desculpa" não dominar os programas necessários à construção das WQ, pois estão à distância de um "minutos de procura"... Será talvez necessário providenciar outro tipo de condições na escola e nas mentes de cada um.
Não sou apologista da massificação de uma metodologia, no entanto considero que actualmente é premente a diversificação das mesmas, desde as que passam pelo "método tradicional", até às que introduzem as novas tecnologias na escola, ou a escola no mundo...
Hot Potatoes é um conjunto de seis ferramentas de autor, desenvolvido pela equipa da University of Victoria CALL Laboratory Research and Development, que possibilitam a elaboração de seis tipos básicos de exercícios interactivos utilizando páginas Web.
Tudo o que é necessário é introduzir os dados (textos, perguntas, respostas, etc.) e o programa encarregar-se-à de gerar as páginas Web. Posteriormente estas podem ser publicadas na Web. Além disso, os programas estão projectados para que quase todos os elementos das páginas possam ser personalizados; assim, se o utilizador dominar HTML ou JavaScript, pode realizar quase todas as modificações que deseje, nos exercícios ou no formato das páginas Web.
(fonte: http://www.cceseb.ipbeja.pt/Hotpotatoes/intro.htm)
Esta ferramenta constitui mais recurso, fornecido pela Novas Tecnologias, ao serviço dos professores, para a construção de materiais diferentes e inovadores para as suas aulas.
Apesar dos exercícios construídos apresentarem um caracter, essencialmente, avaliativo, podem ser utilizados de diferentes formas e em diferentes momentos lectivos.
A publicitação dos exercícios elaborados, por cada um, permite uma partilha que salta os limites da escola, podendo desta forma cada grupo disciplinar criar um "webfólio" de exercícios, que podem ser aplicados por diferentes docentes em realidades escolares, também, muito distintas.
Os menos experientes poderão encontrar um manual de aplicação do Hot Potatoes no site http://www.aulaintercultural.org/IMG/pdf/gui_E3o_20hotpotatoes.pdf
Licenciei-me há 10 anos.
No ano de estágio pedagógico (1996/1997) foi-me oferecido, pelo meu pai, o meu primeiro computador. Tal como todos os outros, a utilização que lhe dava era para a construção do material de estágio: planificações, fichas de trabalho, testes ... que ao longo do ano se foram aperfeiçoando. Os computadores eram utilizados pelos professores, essencialmente, para preparação de material para as aulas. Não fugi à regra ...
Entretanto surgiu a "Internetmania", e logo no ano seguinte, fui fazer uma formação sobre como utilizar a Internet. O que me levou a frequentar esta formação foi, essencialmente, a curiosidade, porque achava que não ía conseguir utilizar aquela ferramenta. Da mesma opinião eram muitos dos colegas que comigo a frequentavam.
Como todos estavamos longe de imaginar como a Internet se tornaria uma "parceira" nas aulas de milhares de professores e de alunos, atirando-nos de dentro da sala de aula para "a aldeia global", talvez virtual, em que vivemos. Segundo, D'Eça (1998) recorrer à Internet significa derrubar as paredes da sala de aula e deixar a comunidade exterior invadir "saudavelmente" aquele espaço até então, perfeitamente, delimitado e limitado.
Neste momento vivemos, segundo a minha perspectiva, a Era da Net Aprendizagem, em que podemos guiar os alunos por este fabuloso mundo, desde que estejamos preparados para os alertar à cerca das vantagens e dos riscos, que a mesma comporta.
Actualmente a Internet na Educação pode permitir ao aluno ter um papel central na sua aprendizagem, uma vez que o professor deixa de ser o detentor do saber e o "debitador de matéria" para se tornar um facilitador, um guia, um orientador na construção do conhecimento, a quem o aluno reccore quando necessita (D'Eça, 1998).
Várias são os recursos apresentados pela WEB, que permitem a utilização da Internet nas aulas, WebQuest, Visitas Virtuais, Forúns, ...
Vou mudar de casa (como não tenho nada que fazer!!!!). E hoje estive, mentalmente, a decorar o novo quartinho da minha Princezinha, a Maria Luís, a minha filhotinha de 19 meses. E pensei que precisa de uma estante grande, para por os seus livrinhos, que já são alguns.... Um deles é O Principezinho, de Antoine de Saint - Exupéry. Como é um livro de crianças mas da predilecção dos adultos, hoje quis lê-lo pela 500ª vez, mas fiquei pelo 1ºcapítulo. Resumidamente, porque o livro pode ser consultado em http://opequenoprincipe.50webs.org/, nesse capítulo, O Principezinho faz um desenho e vai mostrá-lo aos adultos, que vêem algo diferente do que ele... Parei aqui. E pensei: será que os professores se comportam assim com os alunos? Será que conseguimos ver "os desenhos" deles, por mais absurdos que possam ser? Ou os desvalorizamos e consideramos os alunos mentes vazias?
Realmente este livrinho é fenomenal, serve para todas as gerações, encanta as crianças e desafia os adultos, a pensar e questionar os mais variados contextos.
Ultimamente tenho andado afastada do meu blog, não porque não goste de blogar, até me faz bem este cantinho, é catártico... Tenho andado afastada porque os momentos de reflexão que tenho tido são poucos. Para além de todas as tarefas inerentes à minha assessoria do Conselho Executivo foi-me entregue a Coordenação das Provas de Aferição.
Tudo começa devagar, com a leitura da legislação de suporte, esclarecimento de dúvidas, determinação de um secretariado, até que todo o processo acelera, e toma conta de nós. Todos os dias surgem dúvidas e pormenores aos quais é preciso dar respostas rápidas, foi preciso visitar as escolas EB 1 e ajudar a decidir sobre a logística, fazer a análise do Manual do Aplicador, da Norma PAEB (Provas de Aferição do Ensino Básico), destacar professores vigilantes, suplentes, fazer informação aos pais, tratrar dos casos de alunos de NEE (Necessidades Educativas Especiais)... Enfim foi preciso aferir todo um conjunto de condições, para que a Aferição decorra da forma mais rigorosa e normal possível.
Eu considero importante a realização destas Provas de Aferição, desde que dos seus resultados se tirem as Reais conclusões. Só, ainda, não consegui perceber se os resultados serão assim tão reais? Outra dúvida que se me coloca é se deveriam ou não ter peso na avaliação final dos alunos? Afinal vão ser sujeitos ao stress de um exame, seria justo? Ou a aferição não é avaliação, como nós a concebemos? Talvez eu devesse saber dar resposta às minhas próprias questões, mas possivelmente, por me sentir parte do processo de aferição neste momento, ainda não consigo. Se calhar com algum distanciamento..
O novo Estatuto da Carreira Docente tem produzido nos professores algum "temor", nomeadamente, no que concerne às faltas relacionadas com o acompanhamento de alunos em Visitas de Estudo. A organização e participação nestas actividades está a gerar profundos dilemas entre os docentes. Se por um lado consideram esta estratégia enriquecedora e única no desenvolvimento de determinadas competências, por outro lado sentem-se confrontados com a contabilidade das faltas na "progressão da carreira".
Ainda, que considere as Visitas de Estudo insubstituíveis, também me tenho debatido com tal dilema. Contudo tenho esperança que esta questão venha a ser devidamente clarificada...
Entretanto, fiquei mais "aliviada" quando contactei com as Visitas Virtuais, que poderão ser uma actividade do futuro. Sem conseguirem substituir as Visitas Reais, in loco, poderão contribuir para minorar as consequências negativas da falta delas...
Como sugestão da Professora Maria João Gomes procedi a uma pesquisa de blogs na Educação e encontrei imensos, de diversos tipos... Percebi que os mesmos tem inúmeras vantagens e desvantagens a este nível, dependendo sempre da forma como são usados.
Da pesquisa efectuada apareceram blogs de escolas, colegas, alunos relacionados com os mais variados temas e explorados de formas diferentes, isto é, geridos de professores para alunos, por equipas de professores em escolas como modo de coordenadenar projectos, por alunos, ....
Houve um que gostei particularmente, e só tive pena que estivesse um bocadinho desactualizado (talvez eu o actualize com um comentário....): http://blogs.prof2000.pt/blogseduc/
Gostei da forma minimalista como está apresentado, dos comentários, da estrutura e, claro, do tipo de abordagem.
A primeira vez que ouvi falar de blogue, não sabia o que era, nem se quer sabia como se escrevia. Explicaram-me e achei a ideia interessante, até porque considero que o que valorizava os jornais, há uns anos e os diferenciava da televisão, eram os artigos de opinião, que ultimamente escasseiam, vindo agora os blogues preencher esta lacuna.
Passei a consultar alguns e agora também tenho um ...